Textos produzidos pela Coordenadora do projeto para ação de extensão que objetiva orientar sobre procedimentos, práticas e técnicas necessárias à universidade: 

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#DicasAcademicas

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#DicaAcademica 1 : Não demonize seu orientador

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Ao riscar, rabiscar e solicitar reescritas de suas produções, o orientador está estimulando seu crescimento acadêmico e cumprindo o papel dele na melhoria de sua pesquisa. Não veja isso como menosprezo ou depreciação de seu trabalho. É cuidado, zelo e empenho profissionais. Orientador bom é aquele que corrige a fundo, porque lhe mostra o caminho e evita críticas externas futuras.

 

Quando somos alunos, temos dificuldades de enxergar isso, porque evidenciamos mais o sofrimento de encarar nossas lacunas, insucessos e fragilidades. É como se "colocassem o dedo na nossa ferida". É muito difícil, especialmente para quem já é professor, porque precisa trocar o papel de quem sempre corrigiu para o de ser corrigido. É doloroso abrir mão desse lugar de "poder".

 

Portanto, enfrentar as correções dos seus trabalhos é aprender a lidar com sua equivocada vaidade, é a oportunidade de perceber que não sabemos tudo, é entender que ainda há muito por aprender, como já defendia Sócrates: "Só sei que nada sei de tudo quanto sei".

O caminho pra minimizar a "tristeza" decorrente dessa difícil jornada é a "humildade acadêmica" e a confiança em seu orientador. Entendam que ele não quer o seu mal, nunca!, porque o seu sucesso é o sucesso dele. Com essa consciência, talvez, vocês levem o processo mais "de boa", sofram menos e culpabilizem menos seu orientador. 

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#DicaAcademica 2: Disciplina é fundamental

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Em cursos universitários de diferentes níveis, em pesquisas científicas e em produções de textos acadêmicos como artigos, monografias, dissertações e teses, a disciplina pessoal é essencial para alcançar o desejado sucesso. Trata-se de gerir bem o tempo, organizar atividades e ações, cumprir prazos, traçar metas e ter foco adequado no que se precisa desenvolver. Montagem e cumprimento de horário semanal, produção de listas, quadros e planilhas de acompanhamento, uso de agenda e calendário (digitais ou impressos), definição e respeito do cronograma de trabalho, anotações em cadernos (sim, eles ainda existem!) e boa organização de arquivos em nuvens e HD são algumas estratégias que auxiliam nessa empreitada. Pessoas brilhantes, mas desorganizadas e indisciplinadas, tendem a não concluir o que começam e a realizar a produção/pesquisa/ação de "qualquer jeito", comprometendo a qualidade e a cientificidade.

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#DicaAcademica 3: Professor também precisa de motivação

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Os manuais de Didática defendem constantemente que o professor precisa motivar os alunos e despertar neles o interesse pelo estudo e pela aprendizagem. É preciso destacar, também, que o professor, da mesma forma, precisa de motivação e de carinho de seus estudantes e orientandos, para que possa desenvolver com mais prazer suas funções. Perdemos a capacidade de agradecer, de nos desculpar e de mostrar para o outro o quanto ele é importante em nossas vidas e em nossa formação acadêmica. A quantos professores e orientadores você deu os parabéns no Dia do Professor? Mas referimo-nos aos parabéns de verdade, aquele que sai do fundo do peito, não apenas a uma replicação de imagens em redes sociais, que muitas vezes são encaminhadas automaticamente. Parece que temos vergonha de demonstrar afeto por nossos professores, pais, familiares e amigos. Por quê? Por que acreditamos que eles têm obrigação de realizar determinadas ações? Algumas delas eles têm mesmo, pois fazem parte da lista de atribuições da função docente e da orientação, mas custa trazer para essa relação um pouco de carinho? Com afeto, tudo fica mais gostoso. Que essa reflexão nos leve à já famosa constatação do mundo moderno de que "precisamos de menos Wi Fi e mais abraços", ou melhor, que tenhamos os dois. Em tempos tão difíceis, qualquer forma de carinho vale a pena.

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#DicaAcademica 4: Sugestões de leituras sobre metodologias de pesquisa

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- ANÁLISE DOS DADOS: 4.2.3 Análise dos dados e a construção do raciocínio demonstrativo (SEVERINO, 2007, p. 148-152); Análise com auxílio do computador: codificação e indexação (BAUER & GASKELL, 2012, p. 393-415); Parte II - Enfoques analíticos para texto, imagem e som (BAUER & GASKELL, 2012, p. 187-390); Artigo científico: análise e discussão dos resultados (MOTTA-ROTH & HENDGES, 2010, p. 125-150); 7. Preparar um gráfico; 8. Gráficos combinados; 9. Desenhos, 10. Como desenhar tabelas, 16. Resultados, 17. Discussão, 24. Como apresentar resultados estatísticos (GUSTAVII, 2017, p. 43-116, 139-150, 187-192); Análise de dados quantitativos e qualitativos (FLICK, 2013, p. 133-162); Parte II – Enfoques analíticos para texto, imagem e som (BAUER & GASKELL, 2012, p. 187-390); 8.2.3 Execução da pesquisa (MARCONI & LAKATOS, 2010, p. 149-154).

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- PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE: 3.4.3 Pesquisa participante,  3.4.4 Pesquisa-ação (SEVERINO, 2007, p. 120); Como delinear uma pesquisa-ação? (GIL, 2019, p. 151-155).

 

- PROCEDIMENTOS ÉTICOS: Questões éticas na pesquisa social (FLICK, 2013, p. 207-2020).

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- CONSTITUIÇÃO DO CORPUS E COLETA DE DADOS: Parte 1 - Construindo um corpus de pesquisa (BAUER & GASKELL, 2012, p. 37-186).

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#DicaAcademica 5: Mais sugestões de leituras sobre fundamentos de pesquisa

 

- QUESTÃO DE PESQUISA: 2. Como formular um problema de pesquisa? (GIL, 2010, p. 7-16); 8.2.2.3 Formulação do problema (MARCONI & LAKATOS, 2010, p. 143-144).

 

- OBJETIVOS: Como definir objetivos (GIL, 2010, p. 13-16); 8.2.1.2 Especificação de objetivos e 10.2.2 Objetivo (MARCONI & LAKATOS, 2010, p. 201-202); Lista de verbos para objetivos (BUENO, S/A, disponível em http://www.jvasconcellos.com.br/fat/FAT_TI/wp-content/uploads/2016/03/Lista-de-verbos-para-objetivos.pdf ).

 

- MÉTODO DA PESQUISA: Capítulo III. Teoria e Prática científica (SEVERINO, 2010, p. 99-126); 1. Qualidade, quantidade e interesses do conhecimento – evitando confusões (BAUER & GASKELL, 2012, p. 17-36); Ciência, seus métodos e classificações (XAVIER, 2010, p.35-52); Métodos científicos (MARCONI & LAKATOS, 2010, p. 65-97). 

 

- TÉCNICAS E FERRAMENTAS DE COLETA DE DADOS:  Técnicas de pesquisa ((MARCONI & LAKATOS, 2010, p. 157-197); Parte 1 - Construindo um corpus de pesquisa (BAUER & GASKELL, 2012, p. 37-186).

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#DicaAcademica 6: Sugestões de leituras sobre pesquisa-ação e ética

 

- PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE: 3.4.3 Pesquisa participante,  3.4.4 Pesquisa-ação (SEVERINO, 2007, p. 120); Como delinear uma pesquisa-ação? (GIL, 2019, p. 151-155); livro Metodologia da pesquisa-ação (THIOLLENT, 1986).

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- PROCEDIMENTOS ÉTICOS: Questões éticas na pesquisa social (FLICK, 2013, p. 207-2020); Capítulo 4 A análise de eventos comunicativos (SAVILLE-TROIKE, 1982); Parte IV- Questões de boa prática (BAUER & GASKELL, 2012, p. 443-490).

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- PROCEDIMENTOS ÉTICOS EM PESQUISAS NA INTERNET: Ethical decision-making and Internet research,  de Charles Ess and the AoIR ethics working committee (2012 Disponível em http://www.dipee.info/pdf/OnlineResearch/4.pdf ); livro Métodos de pesquisa para internet, de Fragoso, Recuero & Amaral (2016).

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#DicaAcademica 7: Levantamento de Lives Acadêmicas Durante a Pandemia